10 pontos turísticos para visitar em Paris

Paris é a cidade luz, queridinha dos casais, cheia de ruas escondidas, arquitetura impressionante, cafés e alta gastronomia por todo lado, pontes lindíssimas, o rio Sena, igrejas centenárias, museus incríveis, parques com pessoas tomando sol e fazendo pique-nique, uma grande malha de transporte urbano, avenidas largas e um número exorbitante de turistas.

Certamente é o destino dos sonhos de muita gente, mas tenho certeza que, se você visitar Paris por 100 vezes, ainda não conhecerá 100% dos seus pontos turísticos. Claro, alguns são mais óbvios, mas Paris, ah, pessoal, Paris é a minha cidade preferida no mundo.

Tive a oportunidade de visitar essa cidade algumas vezes (muitas, na verdade 🙂 ) e, talvez por isso, muitos amigos me pedem dicas de roteiro por lá. Resolvi então, finalmente, listar 10 pontos turísticos para visitar em Paris.

É uma missão quase impossível escolher 10! Por mim colocaria aqui informações sobre uns 1000, mas daí ficaria um post infinito… Para sair do lugar comum e diferenciar um pouco este post das outras centenas de blogs e revistas que falam sobre os mesmos pontos turísticos, resolvi diversificar e escolher alguns para viajantes avançados hehehe.

Então vamos lá!

1. Tour Eiffel

Certeza que você vai pensar: ah… diz que vai diferenciar, mas começou justamente pela torre? O ponto mais manjado de Paris… Sim! Sem dúvida alguma eu começo por ela, linda, majestosa, brilhando dia e noite (literalmente), no céu da cidade do amor. Te explico: não consigo ir à Paris e não olhar para a torre todas as vezes que cruzo o Sena e tenho que chegar bem pertinho dela pelo menos uma vez. Não sei explicar o motivo, mas parece que se não faço isso, não visitei Paris. Agora algumas dicas importantes: você consegue chegar na Torre por duas estações de metrô (Pont de l’Alma ou Champ de Mars), mas eu recomendo muito que a sua primeira visita à torre seja da seguinte forma: desça no metrô Invalides, saia na Rue de l’Université e ande uns 300m para a direita (no sentido da torre), vire à esquerda na Avenue Rapp, vire à direita na Rue de Monttessuy. Ande mais alguns metros e vire à direita na avenue de la Bourdonnais. A torre aparecerá, quando você menos esperar, do seu lado esquerdo, por entre os predinhos. Linda e imponente! É de arrepiar!

2. Confeitarias

Agora você pensa: sério? Desde quando confeitaria é um ponto turístico? Te respondo: desde quando você chegar em Paris. Sim, tem aos montes e estão em todos os bairros e todas as esquinas. Uma melhor que a outra. Mas vou listar aqui as que mais gosto: Hugo et Victor, Pâtisserie des Rêves, Angelina, Pierre Hermé, Philippe Gosselin, L’Éclair de Génie, Jacques Genin, Gérard Mulot, Jean-Paul Hévin e Patrick Roger. Acredite, guarde espaço para provar muitos doces deliciosos por lá!

3. Le Jardin du Luxembourg

Um parque gigantesco, praticamente no centro de Paris, no 6˚ arrondissement. Lá está localizado o Senado Francês, no Palácio que é uma réplica do Palácio Pitti italiano, construído no século XVII a pedido de Maria de Médicis. Tem alguns lagos, locais para pique-nique, jardins floridos, árvores e plantas lindamente podadas, um coreto onde acontecem algumas festividades, quadras de tênis, basquete e de bocha, esculturas, a fonte de Médicis e muita área verde que é muito aproveitada por moradores locais e também por turistas. Uma delícia a qualquer hora do dia!

4. Rue Mouffetard

Situada no 5˚arrondissement, muita gente acha que a Rue Mouffetard perdeu seus dias de glória. Eu sou contra. Acho uma rua/região extremamente charmosa, com excelentes opções gastronômicas, um mercado de rua sensacional, com queijaria, açougue, frutaria, peixaria com produtos de ótima qualidade e com bons restaurantes (sim, alguns bem turísticos, mas outros, nem tanto). A dica de ouro: vá às segundas-feiras que é quando você vai encontrar uma feira de rua lá no fim da rua (na parte de baixo) completa e bem tradicional! Ali também tem alguns restaurantezinhos que valem mais a pena do que os da parte de cima.

Minha sugestão: você pode fazer o passeio de duas maneiras. Pode descer na estação de metrô Place Monge e já comer um crepe bem tradicional e disputadíssimo no Au P’tit Grec (chegue bem cedo para evitar filas; bem cedo mesmo) antes de descer a rua e pegar o metrô Censier-Daubenton. Ou fazer o sentido inverso e comer lá por baixo no Les Cinq Bistrô. De qualquer forma, eu sempre sugiro ir próximo da hora do almoço para você provar diversas gostosuras por lá! Se escolher esse segunda forma de visita, você pode emendar com uma visita ao Pantheón e ao Jardim de Luxemburgo, na sequência, já que não ficam muito longe dali.

5. Palais Royal

Mais um ponto turístico que você pode relaxar antes ou depois de um bom passeio por Paris, o Palais Royal abriga órgãos governamentais e não está aberto a visitas, mas seus jardins podem e devem ser visitados. Das lindas colunas de Daniel Buren, passando pelas esculturas de Pol Bury e as árvores e arbustos lindamente podados, você pode tirar fotos sensacionais, descansar pelos bancos ou simplesmente admirar a arquitetura impressionante de Lemercier, encomendada pelo cardeal Richelieu no século XVII.

E a dica de ouro: ele fica coladinho no Louvre e está lotado de bons cafés e restaurantes ao redor. Vale muito a pena a visita. O melhor acesso por ali é a estação de metrô Palais-Royal-Musée du Louvre.

6. Ópera Garnier (Palais Garnier)

Esse, para mim, é um dos prédios mais lindos de Paris. Não consigo explicar, mas estar diante dele me causa um sentimento de emoção intenso! Parece que já estive por lá em algum outro tempo distante… Foi fundado em 1861 e é o 13˚ teatro a abrigar a Ópera de Paris. Você consegue conhecer os bastidores do palácio agendando uma visita guiada ou também pode assistir aos inúmeros espetáculos durante o ano. Programe-se, pois os ingressos são bem concorridos. O teatro fica no 9˚arrondissement, pertinho das Galeries Lafayete e Printemps.

7. Roda Gigante

Sim, a tradicional roda gigante de Paris com seus 70 metros de altura, montada sempre na Place de la Concorde no mês de novembro, para comemorar as festas de final de ano é um símbolo da cidade há mais de 20 anos. Infelizmente ela deixou de ser montada em 2018 por uma decisão da prefeitura de não renovar o contrato com Marcel Campion, idealizador da roda gigante. E por que coloquei como ponto turístico? Porque gerou uma polêmica imensa na população de Paris e, quemm sabe, depois desses tempos tão difíceis, não volte a girar por lá, proporcionando vistas sensacionais da Champs Elysées…

8. Arco do Triunfo

Tenho certeza que muitos vão dizer que não têm vontade de conhecer o Arco do Triunfo, pois fica muito distante, tem muita gente, não é tão grande assim, fica numa avenida super turística e com restaurantes ruins em volta. Eu te garanto que, se você pensa dessa forma, se enganou!

O Arco do Triunfo é um momumento construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão e foi inaugurado em 1836. Ele está centralizado em uma estrela de 12 pontas que são as ruas que chegam ali, está próximo à Avenue Foch, uma das mais bonitas de Paris e com residências milionárias, além de abrigar inúmeros restaurantes estrelados.

O monumento tem 50 metros de altura e pode ser visitado internamente. A vista de cima é lindíssima! De lá você consegue ter uma vista panorâmica de Paris, com especial atenção à torre Eiffel, à Place de la Concorde e a La Défense.

Agora o mais impressionante: o arco está na Voie Royale ou no Axe historique, que é uma linha reta de monumentos que vão do Louvre até terminar no Arco do Triunfo.

9. Museu do Louvre

Esse é o maior e mais icônico museu de arte do mundo. Quando alguém te fala que você precisaria de dois ou três dias para conhecê-lo, eu te garanto que você precisa de muito mais que isso. O museu é muito mais que a Mona Lisa, a Vênus de Milo e São João Batista. Ele abriga obras de arte importantíssimas que marcaram e nortearam gerações, uma história da humanidade completa, além da arquitetura e das vistas do lado externo. É turístico? Super! Mas vale cada minuto passado ali. É um investimento para a vida.

10. As pontes de Paris

Último deste post, mas não menos importante é a vista de cada uma das pontes de Paris e a sensação de estar sobre o rio Sena. O vento gelado que refresca no verão e corta o rosto no inverno, a arquitetura e a história de cada uma delas e a vista, ah, a vista dessas pontes é uma coisa impressionante. Eu poderia passar meses indo e vindo em cada uma. A minha preferida? Aposto que muitos vão pensar que é a Alexander III, a Pont Neuf ou a Pont des Arts, as mais famosas. Então, a minha favorita é essa primeira aí abaixo, meio desconhecida, a Petit Pont, com apenas 32m de extensão, mas que proporciona uma vista sensacional para a Notre Dame!

Sim, eu sei que tem muito mais. E, quando você começou a ler esse post, eu te avisei… são milhares de pontos turísticos e, assim como eu precisaria de dezenas de posts para relatá-los, você vai precisar dar um pulinho em Paris dezenas de vezes para visitar um por um.

Conheça meus amigos!

Este texto faz parte de uma blogagem coletiva do grupo Crescendo Juntos. Conheça também as dicas sobre outras atrações ao redor do mundo!

Como ir para Hong Kong sem estourar o orçamento

Hong Kong não é na China! Esse é o primeiro esclarecimento importante a se fazer quando se planeja uma viagem para este território autônomo. Isso porque, se você for brasileiro, não precisará de visto para permanecer na região por até 90 dias.

A próxima informação a saber é que não existe vôo direto para lá. Você vai precisar fazer escala em algum lugar do mundo antes. Como estamos falando de viagens baratas, provavelmente você já vai excluir da sua lista companhias aéreas como Emirates e Qatar (se não estiverem em promoção, claro). As melhores opções para chegar do outro lado do mundo de forma econômica serão as companhias europeias – a British e a Iberia fazem excelentes promoções em vôos para Hong Kong, mas cuidado, pois as escalas podem ser bem longas. Coloque isso no seu planejamento e no seu orçamento.

A última informação que você precisa para começar seu planejamento é que Hong Kong é um dos lugares mais caros que já fui na Ásia. Compara-se às cidades do Japão. E aí, você deve estar se perguntando… mas então como conhecer esse lugar gastando pouco? É possível, acredite! Vamos lá para as dicas de planejamento.

Hong Kong é uma cidade histórica, ex-colônia britânica, com sua própria moeda (dólar de Hong Kong) e com muita coisa para mostrar. Tanto do lado antigo, com seus templos, museus, parques, com sua natureza sem fim do lado novo e vibrante com toda a sua modernidade de grandes centros comerciais e financeiros e toda a tecnologia que se possa imaginar e desejar.

Você vai encontrar nessa cidade a espiritualidade chinesa misturada à vida diurna e noturna intensa em Hong Kong. Toda a calma e tranquilidade de seus templos misturada à uma arquitetura moderna. Descubra Hong Kong e você vai se surpreender.

Vamos agora às dicas práticas de viagem:


Hospedagem

A cidade oferece muitas possibilidades de hospedagem, desde hostels bem simples até hoteis extremamente sofisticados. Os preços, serviços oferecidos e os níveis de conforto também variam junto. Tudo depende de qual o seu orçamento de viagem e como você vai destinar sua verba para cada destino.

A sugestão é iniciar sua procura com certa antecedência para garantir as melhores opções e também as mais baratas. Abaixo deixo 3 sugestões para dar o pontapé inicial de sua pesquisa:

  1. Metrocity lounge: é um hostel bem próximo ao metrô e a aproximadamente 2km do centro. Os quartos são bem módicos, mas têm banheiro privativo e custam a bagatela de HK$90,00 a diária para o casal (mais ou menos R$70,00 na cotação de abril/2021).
  2. Hong Kong Premium Guest House: se você estiver disposto a pagar o dobro desse valor, mas quiser uma localização um pouco melhor e café da manhã incluso na diária, essa é uma boa opção.
  3. Homy Hotel Central: por um pouquinho mais (HK$200,00) você pode se hospedar bem no centro da cidade, economizando em tempo de deslocamento e custo com transporte.

Transporte

O transporte na cidade é muito eficiente. Conta com ônibus, metrô, ferrys e até bondinhos. Na minha opinião, o metrô é o melhor meio de transporte para se locomover por lá. A grande dica para você economizar tempo e dinheiro é comprar o Octopus Card, um cartão que você abastece e sai usando em todos os transportes. E também tem sempre a opção de táxis e de Uber:

Metrô: o metrô de Hong Kong é conhecido como MTR. É rápido, eficiente e permite viajar por praticamente toda a cidade, até Lantau Island e Disneyland Hong Kong. Estações principais: Central (Hong Kong), Causeway Bay e Tsim Sha Tsui (Kowloon). O valor da tarifa é entre HK$4,00 e HK$10,00, dependendo de quantas estações você vai andar.

Ônibus: são também uma ótima opção de transporte e possuem mais pontos de paradas que o metrô. O valor da tarifa também é baseado no local onde você entrou e deixou o ônibus e o preço é mais ou menos igual o do metrô.

Bonde: são aqueles de 2 andares iguais aos de Londres, mas que circulam somente pela região central de Hong Kong. São mais econômicos, apesar de só realizarem trajetos curtos. O valor da tarifa também é baseada no local onde você entrou e deixou o bonde.

Uber: o bom de usar o Uber é que ele segue o mesmo padrão mundial. Você saberá, antes de chamar, exatamente o valor que você paga. É uma boa opção para quem está viajando com amigos, família ou casal. Faça as contas! Lembre-se que você vai precisar de uma internet ativa no seu celular.

Táxis: os táxis não são tão caros por lá e podem ser uma ótima opção de locomoção na cidade. Possuem uma pintura vermelha e funcionam com taxímetro. Os taxistas normalmente falam inglês, mas recomendo que você leve o seu endereço anotado em um papel para não ter erro.

Ferry: é a balsa que te leva da ilha de Hong Kong até Lantau, Kowloon e algumas outras ilhas menores. É um pouco mais lento e custa um pouquinho mais que o metrô, mas te dá uma visão incrível da ilha que você perderá nos subterrâneos. Classifique esse transporte como um passeio.


Alimentação e compras

Hong Kong é uma das cidades típicas do Oriente lotada de mercados de rua. É realmente muito interessante você andar pelas avenidas lotadas de gente, carros, ônibus, prédios gigantescos e, de repente, virar uma esquina ouvindo um barulho de feira de rua, com cara de interior e se deparar com um monte de barraquinha no meio da rua e um monte de lanternas chinesas (aquelas vermelhas, sabe?). Isso é Hong Kong. Uma cidade que agrada diferentes públicos e diferentes bolsos também. Aqui vou dar algumas opções de mercados, porque, definitivamente, são muito mais baratos que os restaurantes. Apesar de existir restaurante barato por lá também.

Ladies’ Market: esse mercado não tem nada a ver com o nome. Na verdade, a história diz que antigamente era um local onde as mulheres vendiam aquilo que produziam, principalmente artesanato e comida. Mas hoje já não é mais assim. Não é mais exclusividade das mulheres. Você encontra barracas de homens e mulheres vendendo TUDO, tudo mesmo. Fica na Tung Choi Street, em Mong Kok, e para chegar lá, é só descer nessa estação, na saída E2.

Fa Yuen Street: uma rua de pedestres, imensa, LOTADA de barraquinhas de todos os tipos. Comidas diferentes, bugigangas, quinquilharias, coisas antigas, coisas falsas (pelo preço só podia), coisas baratas, outras nem tanto, milhões de capinhas de celular (compramos uma capinha para o IPhone por 10,00 depois de negociar – começou com 30,00!, e uma película de vidro por 5,00 – essa não teve negociação – ok, compramos um carregador de iPhone por 20,00 e não funcionou…), enfim, tudo o que um bom mercado de rua deve ter (bem coisa de filme, sabe?). Fica bem pertinho do Ladies’s Market.

Wan Chai Market: esse para mim é a melhor opção e uma perdição incrível. É praticamente só de comida e você encontra absolutamente milhões de opções para todos os gostos. Sensacional. Além de comidas prontas, tem também alimentos frescos, como uma feira de rua. Fica na estação de MTR de mesmo nome. Só se certifique em sair na A3, para não se perder – as estações são imensas, com inúmeras saídas.

Temple Market: é como o Ladie’s Market, mas é noturno. Fica em Kowloon e funciona das 18h00 às 22h00. Um verdadeiro camelódromo que você encontra de tudo e mais um pouco. Vale muito a pena a experiência.


Pontos turísticos

Como já disse, Hong Kong possui templos magníficos, lugares milenares que nos remetem para um lugar onde o tempo corria lentamente, mas também tem seu lado frenético, tecnológico e intenso. Aqui abaixo indico algumas das atrações que você vai encontrar por lá:

Victoria Peak: ou simplesmente, The Peak. Uma espécie de corcovado de Hong Kong. Uma montanha, com um shopping em cima e com uma vista deslumbrante da ilha de Hong Kong e Kowloon sobre um terraço. Lindo! Há várias maneiras diferentes de subir. A mais comum é pelo The Peak Tram, um funicular super antigo que te leva tranquilamente pela montanha acima e abaixo.

Tian Tan Buddha (Big Buddha):

Uma estátua imensa de bronze, considerada a maior do mundo em sua categoria no alto de uma montanha.

Para chegar lá existem algumas maneiras. Escolhemos a mais turística!

Você pode optar por ir de ônibus, taxi, bicicleta ou a pé (essa eu não recomendo de maneira alguma! Pelo tanto de escada que tem, deve demorar 1 mês para chegar e, certamente você chegará com uma inflamação muscular grave, de tanto subir e descer escada…).

Qual escolhemos? A de teleférico! Pois é, vamos lá com os detalhes! Primeiro você deve pegar o metrô até a estação Ngong Ping. Bem fácil, porém demora um século para chegar e custa cerca de HKG 25,00, dependendo da sua localização inicial. seguindo as placas você vai encontrar a fila para comprar os tickets do Ngong Ping 360.

Têm vários tipos de tickets que dá para escolher. Resumindo: o mais barato (que custa uma bagatela de HKG 170) inclui o passe de ida e volta no teleférico no carrinho tradicional e essa foi a nossa escolha! Também tem a opção de ir com um carrinho com chão de vidro (não vale a pena, pois só tem árvores pelo caminho e é muuuito mais caro) ou de incluir mais atrações no seu passe (filmes em 3D, tours guiados e almoço vegetariano nos jardins do templo).

O trajeto demora cerca de 30 minutos e é muito bonito. Você tem uma vista incrível do aeroporto e do highline da ilha de Lantau e arredores (a estátua não fica na ilha de Hong Kong). Pelo caminho, dá para avistar a trilha com os milhões de degraus que sobem e descem pelas montanhas até chegar o grande Buddha. Desembarcamos na vila de Ngong Ping, extremamente bem cuidada e limpa, cheia de lojinhas e restaurantes (locais e também servindo comidas internacionais).

Nos dirigimos até a estátua e lá estava ela, imensa e distante de nós apenas há 250 degraus! Agora imagina só a sacanagem que é, você chegar a pé, depois de subir e descer os trilhões de degraus e ainda se deparar com a estátua do Buddha “em cima” de um prédio de 14 andares!!! É de matar, né?!

Star Ferry Pier: é uma embarcação que faz todo dia o trajeto entre a ilha de Hong Kong e Kowloon. Este serviço de ferryes iniciou-se no século XIX e continua em funcionamento até hoje. Além de ser um excelente meio de transporte, também é um dos símbolos da cidade. Lembre-se que é mais lento que o metrô, mas a vista é fascinante!! Uma dica: tanto faz ir no deck superior ou inferior. As filas são diferentes, mas o preço é o mesmo. Aproveite!

Man Mo Temple: é um local dedicado às divindades da guerra e do estudo. Na época da China Imperial, caso um aluno fosse reprovado em alguma disciplina, corria o risco de ser morto, então, na época das provas, acendia um incenso gigantesco em espiral no templo, até que conseguisse o sucesso. Esse mesmo incenso também é válido quando os maridos saíam em guerras e batalhas. As mulheres acendiam para que voltassem em segurança. Por fora e por dentro o templo é bem sujo e malconservado, mas vale a pena a visita, pois já visitamos muitos templos e não vimos nada igual! Ah, e é de graça! Fica próximo à Hollywwod Rd.

Lan Kwai Fong: bairro lotado de restaurantes e barzinhos que ficam abertos até altas horas. Na hora do almoço, o movimento é bem fraco, mas dá para sentir o clima do local. No caminho, tem uma rua bem famosa pelo seu calçamento com pedras colocadas em diferentes níveis, para evitar os escorregões dos moradores. Ela ficou conhecida como Stone Slabs Street e é a Pottinger Road.

Haysen Place/Lee Garden: Um shopping absurdamente gigante e chique (lojas das marcas mais caras e famosas) com milhares de opções de comida BARATAS!!! Não se impressione com as marcas caras, elas estão disponíveis em Hong Kong em todo canto. Pode entrar nesse shopping que você certamente vai encontrar uma opção de almoço bem barata e ainda vai dar uma respirada de luxo na viagem…

Avenue Of Star: É como se fosse a calçada da fama de Hong Kong, localizada próxima ao porto. Aproveite para passar por lá quando você for pegar o seu ferry e se deparar com a estátua de Bruce Lee.

Disneyland Hong Kong: sim, para quem me conhece, sabe que sou Disneymaníaco e claro que colocamos o parque no nosso roteiro. Vou colocar aqui como opção, mas não vou falar dele por dois motivos: merece um post exclusivo e está muito longe de ser uma opção barata!


Esse post faz parte da blogagem coletiva do grupo Crescendo Juntos, cujo tema é “lugares baratos pra se visitar”. 

Veja os posts dos outros participantes, tem muita coisa boa e muitas dicas de hospedagem pelo mundo!

Como fazer da abobrinha um bom spaghetti

Durante muito tempo a abobrinha italiana foi usada como um acompanhamento nas refeições. Refogada, cortada em cubinhos para uma caponata italiana ou em rodelas para um tian provençal.

Não é de hoje que esse ingrediente se tornou a estrela do prato principal sendo transformado em um spaghetti e ganhando molhos deliciosos.

Isso aconteceu principalmente pela febre do glúten free que fez com que toda a classe gastronômica buscasse alternativas às massas feitas com farinha de trigo.

É claro que existem mil e uma alternativas hoje em dia para massas sem glúten, mas trago aqui para você uma receita sensacional que tenho certeza que vai conquistar seu estômago e o seu coração!

Que tal provar um spaghetti de abobrinha ao pesto de hortelã com queijo de cabra e mini tomates? Ficou com água na boca, então providencie os ingredientes e corre para a cozinha que, em menos de 30 minutos, você vai poder se esbaldar nesse prato!

Depois me conte nos comentários o que achou. Ah, e dá para fazer mil e uma variações dessa receita. É só incorporar o chapéu do chef e soltar a imaginação.

Curtindo Pipa Adoidado – Onde Comer Bem em Pipa

Um grande casal de amigos me mandou uma mensagem na semana passada pedindo indicações de onde comer bem em Pipa, no Rio Grande do Norte. Dei algumas dicas e resolvi compartilhar com todos aqui no blog.

Primeiro você precisa entender que quando falamos em uma viagem para Pipa, não estamos efetivamente afirmando que você só vai conhecer a praia central (que é a que todo mundo conhece como Praia da Pipa). Tem muitas outras praias que ficam a um pulinho de lá e que valem muito a pena a visita. Aliás, na minha opinião, valem muito mais a pena do que a tal praia central que é cheia de gente, de barraquinhas, de ambulantes, enfim, uma praia linda, mas que acaba perdendo parte dos seus encantos por conta do que acabei de citar.

E por que estou falando sobre isso se o foco é COMIDA?

Então, a questão da comida é extremamente relacionada com Pipa, pois é onde ficam quase todos os bons restaurantes da região. Alguns, inclusive, só abrem à noite, porque sabem que o povo fica na praia o dia todo e só vai para o centrinho à noite.

Então, para comer bem, aí sim, fique em Pipa! Vamos lá então com as dicas do dia, na ordem da MINHA preferência. Talvez alguém discorde, mas gosto não se discute 😉 não é mesmo?

  1. Aprecíe

É um restaurante despretensioso que é uma delícia! Eu confesso que não entendi muito bem o estilo do restaurante, porque tem Atum com Wasabi e molho agridoce e também tem Fetuccine com camarão e Magret de pato com molho de vinho tinto. Independente disso, o restaurante é ótimo! Mesinhas ao ar livre, bem arejado (bom para esses tempos pandêmicos), serviço ótimo e tem uma caipiroska de cajá que é imperdível! A minha experiência lá foi realmente merecedora do primeiro lugar aqui da lista! Não deixe de conhecer!

Foto divulgação
  1. La Dolce Vita

Esse aqui foi um achado sem igual! Uma portinha de garagem com uma geladeira de cerveja na porta e umas 5 ou 6 mesinhas. Segui as dicas do Trip Advisor e me surpreendi muito positivamente! É um restaurante típico italiano onde o dono, o chef e os garçons são todos de lá. Tem um cardápio absolutamente enxuto, mas delicioso. Uma massa num ponto muito mais correto do que muitos outros famosinhos daqui de São Paulo, por exemplo. Fora que o preço parece de mentira. Muito mais barato do que você pode imaginar. Um pratão de massa fresca sai por R$25-30,00!!! Recomendo muito pedir as bruschettas de entrada! Ah, e a caipiroska de maracujá era um copo gigante e também estava deliciosa! Não é que italiano sabe fazer caipirinha? 🙂 

  1. Macoco

O Macoco é um restaurante delícia que trabalha com cardápio do dia. Eles até têm um cardápio fixo, mas me interessei demais pelo que estava muito bem escrito na lousinha. O foco aqui é comida regional com um toque contemporâneo. Vá de camarão que não tem erro. Tinha um prato de cordeiro bem interessante também, mas entre os dois, eu escolho o primeiro! Tem umas empanadas de entrada que são ótimas também. Não tem nada de regional, mas vale muito a pena! Aproveite!

  1. Espaço Lampião

O Espaço Lampião tem dois momentos de charme. Durante o dia, a vista das falésias de Pipa é magnifíca. À noite, tem um monte de lustre colorido que dão um charme especial a esse restaurante. Os pratos são muito bem servidos. Não digo que dá para duas pessoas, mas sugiro pedir uma entrada e um principal e aí o casal come bem. Se estiver em mais pessoas, conte cada dois pratos servindo três pessoas. Comi um robalo ao molho de camarão com arroz de manjericão que estava realmente muito suculento. Se for à noite, vá cedo, porque fica bem lotado. Para mim, o ponto alto, além da vista, é claro, é que tem uma árvore gigantesca no meio do restaurante com os galhos passando por cima das mesas. Sensacional!!

  1. Camarão na Fazenda

Esse aqui eu não visitei, mas ele fica aqui como dica, porque todo mundo que eu conheço que foi para Pipa, sem exceção, me recomendou esse lugar. A questão é que não consegui reservar enquanto estava lá. Uma pena, mas não posso deixar de indicá-lo por aqui. Claro que o prato principal que você tem que pedir lá, de todo jeito, já está indicado no nome do restaurante!

Foto divulgação
  1. Bônus: Restaurante Giardino do Beija-flor Exclusive Hotel

Foi onde me hospedei em Pipa nessa última vez. O hotel é sensacional e o restaurante idem! Ele com certeza estaria como minha primeira opção, mas não o coloquei, pois fica a uns 10km de Pipa e, como o post era sobre restaurantes em Pipa, não vale né! Mas fica a dica para vocês quando forem para lá. Seja para a hospedagem ou para o restaurante. É só ligar reservando antes, que você pode entrar, mesmo se não for hóspede.

  1. Bônus 2: Real de 14

Sei que o post é sobre restaurantes, mas não poderia deixar de indicar uma sorveteria sensacional em Pipa. Sabores bem inusitados, filão na porta (fique, tenha fé, vale a pena) e uma vista de Pipa sem igual. Agora a dica master: para você encontrar essa vista (mirante) você precisa descer as escadas da sorveteria indo em direção ao banheiro, saia pela porta dos fundos, desça mais uma escadinha e ande mais um pouco em direção ao barulho do mar. Tem duas mesinhas com guarda-sol e a vista impressionante!

Foto divulgação

Agora é só programar sua viagem para Pipa e se esbaldar de comer nesses restaurantes!

Se você já foi a algum desses ou tem outras recomendações, não esqueça de deixar um comentário!

A melhor receita de Cheesecake do mundo

Sei que o título é um pouco presunçoso e muitas pessoas vão dizer que foram para Nova Iorque e comeram um cheesecake delicioso ou mesmo aqui no Brasil, tem várias lojas famosas produzindo essa sobremesa e você pode até mesmo saboreá-la em muitos restaurantes.

Mas eu garanto que quando você fizer essa receita e provar, você não vai se arrepender e ainda vai concordar comigo dizendo que é a melhor receita do mundo!

Sim, é um pouquinho salgadinho o preço dos ingredientes, mas pensa que você não vai comer de forma solitária (ou vai…) e te garanto que, se você comprar uma fatia de cheesecake em qualquer desses lugares bacaninhas, vai gastar quase a mesma coisa que gastará com a receita inteira!

Então, vamos lá. Chega de enrolação e vamos logo conhecer a melhor receita de cheesecake do UNIVERSO (acho que os outros planetas não conhecem cheesecake, então posso colocar desse modo, não é mesmo?) 😉

Tem mais duas dicas importantíssimas! Quando o cheesecake estiver assado, o centro dele ainda estará beeeem molinho. Não se preocupe, vai acabar de firmar na geladeira! A outra dica é: quando você retirar do forno, depois de uns 15 minutos, passe a faca, com cuidado, ao redor de toda a forma, para que o cheesecake não quebre no centro.

A calda que eu indico aí é de frutas vermelhas, pois é bem tradicional e fica bem delicinha, mas pode usar qualquer outro tipo de calda também. Agora não inventa de acrescentar coisas dentro do recheio, tipo Nutella, gotas de chocolate, doce de leite. Adoro todas essas gordices, mas faz diferença no resultado final. Se você quiser, eu dou receita de tudo que é tipo de cheesecake (as melhores do mundo, é claro!). Deixa aí um comentário e deixa também sua curtida nesse post que eu cumpro a promessa!

Como Comprar Passagens Baratas

Essa é uma pergunta que vale 1 milhão de dólares, mas vou te responder aqui totalmente “de grátis” rsrsrs.

Resolvi escrever esse post iniciando minha série dos “COMO”. Essa série é um série infinita e definitiva aqui para o blog. Não tem data para terminar e vai rolar um post novo toda vez que surgir aquela dúvida intrigante que você pesquisa e pesquisa na internet e nem sempre acha uma resposta convincente.

Eu, pelo menos, pesquiso a valer algumas coisas e percebo que tem muita enrolação, muito repeteco e muita gente querendo vender algum produto antes de responder. Mas é claro que tem muita gente séria também! Ainda bem!!

Bom, para não ser mais um post desses enrolations, já vou logo colocando a dúvida que muita gente que conheço me pergunta:

Luiz, como você consegue viajar tanto? Você deve ser milionário para viajar tantas vezes por ano e ainda levar a tropa toda em muitas dessas suas viagens…

Então, a primeira coisa que eu preciso te contar é que não sou milionário e não ganho 1 centavo de patrocínio para fazer minhas viagens (não seria nada mal, aliás, mas ainda não estou nessa fase…). E sim, viajo muitas vezes por ano. A cada final de semana, feriadinho ou férias, não perco tempo. Já solto as asinhas e vôo longe! Às vezes longe mesmo…

Já cheguei a fazer quase um bate-e-volta para Nova York, por exemplo, só para passar um final de semana.

E aí volta a questão… mas como você consegue? Ganhou na mega sena? A resposta é não… nem jogo, não tem nem como ganhar.

Bom, como eu consigo então um feito desses?

Pesquisando, pesquisando e pesquisando TODOS os dias, em diferentes horários. Todos os dias mesmo! É um dos meus hobbies. Eu não canso de fazer isso em qualquer intervalinho que eu tenha (de verdade!).

Sabe aquela história que você precisa pesquisar com janela anônima porque os sites de viagens ficam te rastreando o tempo todo? Então… balela… não pesquiso em janela anônima não e até gosto quando eles me rastreiam, porque assim não preciso ficar digitando minha pesquisa infinitas vezes…

Bom, mas aí vem aquela outra história de que o site “sabe” que você quer comprar e vai aumentando os preços até que você fique com medo e compre de uma vez.

Outra balela… vou te ensinar a dica de ouro!

Eu quase NUNCA tenho destino certo. Eu pesquiso diferentes destinos, às vezes em diferentes datas (quando não são feriado) de ida e volta. Dessa forma, eu duvido um site que consegue rastrear (e entender) para onde e quando eu quero viajar. Ah, e outro detalhe: já pesquise o número de pessoas certo, porque é muito comum ter promoções para 1 única pessoa. Aí, quando você se convence e quer fechar a compra para o casal ou para a família toda o preço muda abruptamente. E aí, depois que você convenceu a galera toda sobre o destino, vai ter que comprar essa mesmo…

A questão é que eu realmente não tenho destino. Aceito viajar para praia, campo, neve, cidade, viagem de aventura, resort de família, destino histórico, destino cultural. Independente de onde, o que eu quero é curtir e pagar barato (ou pagar barato e curtir).

Eu defino um período de viagem e começo minhas buscas. Uso TODOS os sites e APPs que você pode imaginar, inclusive os sites e APPs das companhias aéreas. Eu rastreio os vôos e vou buscando rotas específicas, por vezes alternativas, com escalas, com horários não tão agradáveis…

Não adianta achar que vai conseguir facilmente uma promoção para Buenos Aires, saindo na quarta-feira à noite antes de um feriado de quinta e voltando no domingo à noite. Esquece, não vai rolar! Agora tenta sair na quarta de manhã ou na quinta à noite (tá bom, perde um dia, mas muitas vezes compensa). Tenta voltar na segunda de manhã, caso você possa negociar isso no trabalho, ou perca o domingo e volte no sábado à noite.

A questão que estou respondendo aqui é COMO COMPRAR PASSAGENS BARATAS. Eu nunca disse que ia te responder como comprar passagens baratas em altíssima temporada para lugares incríveis em executiva e vôo direto, disse??

Então, aí está a questão…

Tenho um amigo que SEMPRE paga muito mais que eu nas passagens, pois ele só aceita voar sem escala e em dias específicos. Viajamos em uma mesma época para o mesmo lugar e ele pagou 40% a mais em um vôo porque o dele era direto e o meu tinha uma escala de 4 horas. E daí? Eu ADORO aeroporto. Adoro ver aviões, observar a emoção das pessoas indo e vindo, gosto de sentir o cheiro de querosene do abastecimento (para mim é o cheiro que me diz que uma viagem está próxima). Gosto do movimento dos pilotos e comissários pelo saguão. Gosto até de ouvir os anúncios de última chamada, sabe?

Daí, se você estiver disposto a pesquisar muito, a abrir mão de um destino específico, de uma data ou horário específico, de fazer uma escala (às vezes longa, inclusive – tem vezes que até prefiro uma escala longa… dá para conhecer um lugar que nem estava no programa) e também consegue descansar no avião e se alimentar dentro dele sem muitas reclamações, tenho certeza que você vai ser um viajante frequente que consegue viajar ainda muito mais do que eu!

Eu acho incrível sair de São Paulo no vôo das 23h55 e pousar em NY às 6h30, rumar para os arredores do Central Park para tomar um bom café da manhã, bater perna por ali e esperar até o horário do check-in.

E o que eu faço com as malas? Ahhhh… isso é uma resposta para outro post… Vem comigo!

O melhor Pudim de Leite do mundo

Todo início de ano é igual. Fazemos um monte de planos e refletimos sobre tudo o que passou no ano anterior. Parece que vira uma chave à meia noite e um do dia primeiro de janeiro. Aí vem dia 2, dia 3, dia 4 e percebemos que são só novos dias que se tornam normais na nossa vida.

Tá, tudo bem, mas e daí? Daí que você precisa tomar café da manhã, almoçar, jantar, trabalhar, cuidar da casa, fazer tudo aquilo que você sempre fez e sempre vai fazer.

É nessa hora que dá uma canseira de pensar, de olhar para aquela lista imensa que você fez no ano passado (que foi há alguns dias atrás, lembra?) e você se imagina comendo um doce bem docinho, bem reconfortante, bem gostosinho e que te faz um carinho na alma…

Claro que esse carinho tem um custo calórico também, mas ahhh, uma daquelas metas de Ano Novo era cuidar da saúde e do corpo, né? Mas e a saúde mental? Com essa receita do pudim de leite mais gostoso do mundo, tenho absoluta certeza que você não terá problemas com isso!

Esta receita de pudim é beeeem densa e um pouco mais doce que o normal, mas lembre-se que você está buscando um conforto, um abraço carinhoso, então, se esbalde!

A receita é facílima de fazer, leva poucos ingredientes e pode ser assada em qualquer forno ou até na boca do fogão, se você não tiver forno. Então não tem desculpa para deixar para depois!

Um detalhe muuuuuito importante! Se você gosta de pudim com furinhos, este não é o lugar que você vai encontrar conforto, afinal, os furinhos furam a alma de qualquer um. Ok, me perdoe se você gosta, mas eu, particularmente, abomino qualquer tipo de furinho em um pudim (só o furo grande do meio da forma eu tolero).😉

Mesmo assim, se você é desses, é só bater a receita no liquidificador que nem um louco e aumentar a temperatura do forno que você vai conseguir esse resultado (tecnicamente errado, mas tem gosto para tudo, né?).

Espero do fundo do coração que você ame de paixão essa receita, que você anote em um lugar especial (pode até tatuar no corpo, se achar por bem) e que você consiga conquistar tudo aquilo que planejou para esse ano, incluindo uma boa dose de academia depois de se esbaldar com o MELHOR PUDIM DO MUNDO!

8 destinos para viajar nas férias de verão (ainda dá tempo!)

2020 não foi um ano fácil para as viagens. Começamos o ano bem, podendo ir para todo lado, mas logo na sequência, fim! Todo mundo isolado em casa, sem nenhuma perspectiva e possibilidade.

Foi passando o ano e a situação foi melhorando um pouco, depois tornou a piorar e agora estamos numa situação de incertezas sobre o início da vacinação no Brasil.

Enquanto isso, será que podemos viajar?

A resposta é sim! Claro, desde que você tome os cuidados necessários e esteja atento às regras governamentais do lugar que você vai visitar.

E será que ainda dá tempo de se programar? Sim, de novo! Você ainda pode encontrar passagens baratas com ou sem milhas e tem muita opção de hospedagem disponível.

Separei aqui 8 destinos para você sonhar e viajar. Alguns deles eu já visitei neste último ano e outros vou visitar logo mais! O post é longo, mas você pode ver um destino por vez, para já começar a viajar por aí… Vem comigo!

  1. Porto de Galinhas

Porto de Galinhas foi meu primeiro destino quando já “pudemos” sair do isolamento. A situação do país estava um pouco melhor e resolvemos colocar as asinhas de fora e tomar nosso rumo.

É um destino que não tem uma praia só. Fica a 60km de Recife, tem um centrinho bem estruturado cheio de lojas e restaurantes (todos abertos) e você pode curtir a praia de Porto de Galinhas ou as praias ao redor – se for ao Sul, rumo à Alagoas, indico Maracaípe, Carneiros, Tamandaré e São José da Coroa Grande.

Se preferir ir rumo ao Norte, vá, sem dúvida para Muro Alto.

É um destino lotado de hotéis e apartamentos para alugar, mas se você leu meu último post sobre Como Planejar uma Viagem para o Nordeste na Pandemia, sabe que minha escolha, neste momento, é a segunda opção.

E os passeios? Dá para fazer? Dá sim, todas as agências estão operando normalmente com as devidas precauções, algumas reduções de lugar disponível nas embarcações e ônibus, mas tudo funcionando todos os dias. Pode ir sem receio.

  1. Gramado e Canela

Não é dos destinos mais badalados para o verão, mas quem vai, não se arrepende! Fora que os preços são muito mais baratos agora em janeiro do que no meio do ano, que foi a última vez que estive por aquelas bandas.

Opção para se divertir nas Serras Gaúchas não faltam. Para comer então, nem digo nada. Você vai voltar com uns quilinhos a mais, com certeza!Gramado é uma cidade linda. Pequena e abarrotada de opções para todos os gostos. Tem parque, tem pedalinho, tem fondue (coma, mesmo no calorão de 35 graus!), tem café colonial, tem feira de rua, te loja de grife, tem carne boa, tem tour de cerveja, tour de vinho, tour de chocolate, tem passeio para criança, para adulto, para casal, para família!


Canela, do ladinho tem o Parque do Caracol com uma cachoeira linda, tem um queijo colonial que é uma delícia (experimente também o que é marinado no vinho tinto), tem restaurante bom, tem catedral de pedra e tem um centrinho que é uma delícia de passear!


Minha sugestão: fique em um hotel mais exclusivo (todos estão com regras bem rígidas de segurança – exemplo: o café da manhã estilo buffet passou a ser à la carte) ou opte por aluguel de apartamento. E alugue seu carro, assim você não precisa aglomerar com um montão de gente nos ônibus turísticos.

  1. Jericoacoara

Fui para Jericoacoara um pouquinho antes da pandemia. Na verdade, a pandemia já tinha começado, mas ainda não estávamos dando muita atenção para isso aqui no Brasil. De qualquer forma é um destino super badalado e um pouco mais caros que os outros dois. Tem opção de hospedagem para todos os bolsos. Dos mais simples aos mais abastados (mesmo!). A questão desse destino é como chegar lá.Somente a Azul tem vôos diretos. Latam e Gol também têm, mas só em época de temporada. E nenhuma das três tem preço muito favorável.

Além disso, para chegar no seu hotel ou na sua pousada, você vai precisar de um 4×4, o que não é tão baratinho. Pagamos R$560,00 ida e volta para um casal. Aliás, já adianto que sim, você pode levar crianças, mas os adultos curtem bem mais que os pequenos, acredite! E fora que tem uma enormidade de opções de hotel somente para adultos, então, aproveite o ensejo!

Caso você não feche o traslado antes (pode fechar com o hotel ou com outra agência que o preço é meio tabelado), no aeroporto, quando o avião pousa, tem uma multidão de gente te vendendo esse translado e aí você pode achar alguém que tope dividir com você. Acredite, você não vai ficar por lá. Todo mundo se arranja, sem exceção.

Em Jeri tem dois passeios principais e o pôr de sol na duna que você vai a pé. Os dois passeios são de buggy e valem muito a pena. Nem pensar em ir para lá e não fazer esses passeios. Pagamos R$450,00 por passeio, que dura o dia todo com o buggy só para nós.

A cidade é bem pequenininha, mas tem seu charme. Lotada de lojinhas, restaurantes e baladinhas, mas sem perder o clima de cidade pequena.

  1. Ilha Bela

A Ilha Bela é sempre uma boa pedida para um final de semana para quem mora em São Paulo ou até para quem vem de fora. Chegar lá não é tão simples, mas não chega a ser complicado. Basta você se programar com a balsa pré agendada (é muito mais caro, mas vale cada centavo você passar na frente de toda a multidão). Você pode comprar nesse site aqui.

Os restaurantes estão todos funcionando para almoço e jantar e a hotelaria idem. Óbvio, a máscara é necessária para transitar pela ilha e entrar em bares, restaurantes, hotéis e no comércio, em geral, mas tudo bem né? Já estamos acostumados com isso…

A grande questão que vi em Ilha Bela quando fui há poucos meses atrás foi a multidão em algumas praias (multidão e aglomeração mesmo!). Minha sugestão para evitar é escolher alguns hotéis mais exclusivos com praias particulares. O investimento é mais alto, mas você não passa nervoso e não tem perrengue.

  1. São Miguel dos Milagres

Esse destino ganhou um lugar especial no meu coração. Não só Milagres, mas todas as praias ao redor (Patacho, Marceneiro, Lages, Riacho, Porto de Pedras).

Na época que fomos a pandemia tinha dado uma trégua e ninguém, absolutamente ninguém  usava máscara pela cidade. Nem morador, nem turista, nem ninguém. O único lugar que todo mundo usava era para entrar nos restaurantes mais famosinhos (os garçons usavam o tempo todo). De resto, nada, nadica de nada de proteções ou preocupações com o corona…

De qualquer forma, a cidade estava relativamente vazia, então não ficamos preocupados com isso. Não existia aglomeração em lugar algum. Estava tudo bem tranquilo. Exceto, os restaurantes famosinhos (mais uma vez). Esses, sem reserva, nem pensar em entrar. E reserve com bastante antecedência (vale bem a pena!).

Esse destino é lindo, sensacional! Águas quentinhas e calminhas, cheio de piscinas naturais. Barato para comer e fácil de se locomover.Abarrotado de pousadas de charme (que também precisam ser reservadas com bastante antecedência). Das que aceitam só adultos e das que têm opções para crianças.

Ficamos em um loft em um condomínio fechado com uma super estrutura de piscina que valeu super a pena, já que fomos com a tropa toda.

Dia inteiro na praia e final do dia na piscina. Precisa falar mais alguma coisa?

  1. Fernando de Noronha

Noronha reabriu as portas há pouco tempo. Passou um período que só aceitava quem já tinha tido COVID-19 e agora já aceita todo mundo de novo, desde que chegue lá com um teste PCR negativo realizado no máximo 72 horas antes do desembarque.

Vira e mexe tem promoção de passagem aérea, que é o primeiro item caro deste destino. Fora a passagem, a hospedagem, a alimentação e os passeios também não são nada atrativos em relação ao preço, mas a beleza natural e a emoção de estar em Noronha compensam todos esses gastos.

Foto: Divulgação

Por lá está tudo aberto com as mesmas restrições de segurança e cuidados do restante do país. A grande mudança que pode atrapalhar um pouquinho seus planos de viagem é a restrição da quantidade de pessoas que podem visitar os principais atrativos e o tempo de permanência em cada um deles.

Por isso, minha sugestão é que você tente se programar para ficar no mínimo 5 noites (idealmente 7), para que os gastos e o deslocamento comecem a fazer sentido.

  1. Pipa

Pipa é um destino delicioso para um final de semana prolongado ou até para passar uma semana inteira. Um centrinho gostoso cheio de restaurantes, praias diferentes para se ver todos os dias, incluindo mirantes e falésias com trilhas e beach clubs e hotelaria de qualidade.

Visitei esse destino há pouco tempo, ainda na baixa do COVID-19 e tive uma experiência excelente, mas com algumas ressalvas. Optamos por ficar um pouco mais longe do centro em um hotel mais exclusivo (que faço aqui a propaganda, pois foi um dos melhores hotéis que me hospedei nos últimos tempos – Beija-flor Exclusive Hotel e Spa. Tem um beach club logo abaixo do hotel que também é bem exclusivo e uma praia lindíssima em frente.

As ressalvas vão para a praia central, com barracas muito cheias e para o centrinho à noite. Cheio, lotado, parecendo que coronavírus não existisse. Inclusive muita gente (a grande maioria) sem máscara e sem nenhuma pretensão de não aglomerar. Para evitar, fomos jantar um pouco mais cedo e, assim, conseguimos garantir um passeio mais tranquilo, sem muvucas!

  1. Chapada das Mesas

Esse último destino, na verdade, é sugestão de um super casal de viajantes (@jaquelinesartorelli e @rascovlodi) que visitaram a Chapada no final do ano e curtiram demais.

Tudo funcionando normalmente, com as restrições de sempre, mas funcionando.

As fotos são incríveis e os relatos idem (todas as fotos abaixo foram gentilmente cedidas pelo casal!). Com certeza entrou no meu rol de prioridades para o próximo feriadinho prolongado.

Não é fácil de chegar, mas também não é tão caro. Você precisa pegar um vôo até Imperatriz (que tem vôo direto de São Paulo) e de lá pega um traslado até Carolina (cerca de 200km).

Lá você vai encontrar trilhas, flutuações, cachoeiras, águas cristalinas, paisagens deslumbrantes, um centrinho pra lá de gostoso de se aventurar e um pôr do sol de tirar o fôlego!

Pronto, agora é só curtir o passeio.

E então, decidiu qual vai ser o destino da vez? Não esqueça de deixar um comentário contando suas experiências por aí!

8 dicas de como planejar uma viagem para o Nordeste na pandemia

Primeira coisa que vem à cabeça é o medo, o receio da contaminação, do desconhecido, de não ter certeza sobre a segurança de viajar de avião, de não saber se o local da hospedagem estará devidamente higienizado, de não encontrar informações se os pontos turísticos estarão abertos, se haverá o mínimo de estrutura para o viajante, entre outros senões.

A outra coisa que vem na cabeça é: já fiquei em casa nos feriados, nas férias de julho, durante um tempão e não aguento mais esse isolamento. Não sei mais o que fazer com a criançada, que vai passar quase dois meses em casa sem atividades, num calorão imenso. E aí? Será que eu arrisco ou não?

Pois bem, vamos lá, se você ainda está em dúvida ou se você já decidiu colocar as asinhas de fora, mas não tem ideia do que vai encontrar por aí, eu vou te contar em detalhes como planejar uma viagem nesse período de incertezas e não passar nenhum perrengue (ou quase nenhum…).

Não restam dúvidas de que, caso você resolva viajar, você deve ficar no seu país ou ir para algum lugar que você tenha o mínimo de estrutura de saúde e de segurança de poder voltar, caso aconteça alguma coisa com você.

Dentro do Brasil, o Nordeste é um dos muitos destinos turísticos cobiçados para o momento!

Aqui vão então as 8 dicas imperdíveis que você precisa ter em mente ao planejar sua viagem:

  1. Passagem aérea

Desde o início deste ano, as companhias aéreas fizeram inúmeras promoções de passagens. Passagens foram vendidas a preços nunca antes vistos, independente da alta do dólar. Antes do meio do ano, foi possível comprar passagens para Ásia por 4 mil reais, para a Europa e EUA por 1200,00 e até para as Maldivas por 5 mil! Quando se percebeu que quase nenhum país do mundo estava com fronteiras abertas, as companhias nacionais, com a malha aérea já extremamente reduzida, começou a liquidar os preços das passagens nacionais. Era fácil encontrar passagem para qualquer lugar do Nordeste, por R$350,00 ida e volta a partir de São Paulo, por exemplo. Se você garimpasse bastante, dava para encontrar pechinchas como SP-Recife por R$200,00 ida e volta (experiência própria).

Quem tinha milhas, também foi agraciado com inúmeras promoções. Mas e aí, se eu tivesse que cancelar a viagem, faria o que?

Sem problemas, as companhias disseram. Podem cancelar, remarcar para mais para frente, sem nenhuma taxa. Assim! Livre, leve e solto.

Bom, como tudo que é bom dura pouco, elas (as companhias aéreas) começaram a perceber que as pessoas estavam comprando passagens demais e perceberam também que seria quase impossível sustentar preços e condições de compra daquela maneira.

Então, a partir de agosto, as coisas começaram a mudar. Os preços ainda estavam bons, mas havia limitação de remarcação e algumas taxas já passaram a ser cobradas. As pessoas começaram a viajar e se deparar com cancelamentos constantes de vôos e overbooking excessivo.

Mês a mês as condições de venda começaram a retornar para o modo original (com a cobrança de taxas) e as tarifas começaram a subir, principalmente para destinos nacionais.

Tudo bem, mas aí você pergunta: por que eu contei toda essa história? Não era para dar dicas sobre passagens aéreas? Sim, certamente, mas precisa te explicar todo esse histórico para te dizer que não, não adianta achar que estamos na pandemia e que toda essa moleza inicial se mantém até hoje, porque definitivamente, não está mais como era.

Minhas dicas para você comprar uma passagem aérea para o Nordeste agora, não muda muito do que seria uma dica de compra sem pandemia, ou seja, pesquise bastante e tenha segurança da data da viagem na hora da compra, do contrário, você vai pagar altas taxas de remarcação.

Além disso, FAÇA O CHECK-IN ONLINE. Não importa o que aconteça, o que você esteja fazendo, faça o check-in no exato momento que ele abrir (normalmente 48 a 72h antes do horário do seu vôo). Por conta da redução da frequência dos vôos, muita gente tem se deparado com overbooking no embarque. A diferença é que, há um tempo atrás, se você fosse exposto a essa situação, a companhia te oferecia um vôo na sequência. Agora, o risco de não ter esse vôo é grande demais e você pode se ver numa situação de um adiamento de 1 a 2 dias. E daí? Hotel, reservas, carro… então, problema é seu, entendeu? Por isso, faça o check-in online.

No dia do vôo, chegue efetivamente com 2 a 3 horas  de antecedência. Não por conta dos procedimentos “pandêmicos”, pois te asseguro que nada de diferente está sendo feito pelos aeroportos do país, pelo menos em nenhum que tenha passado (e te digo que passei por alguns). O máximo que vi foi álcool gel espalhado em alguns pontos, todo mundo usando máscara, cadeiras impossibilitadas de uso para evitar aglomeração e só… nada diferente disso. Então, tudo normal… Mas chegue cedo para garantir seu lugar e não esqueça da máscara (senão você nem embarca) e de um lanchinho, caso faça um vôo mais longo (nada é servido durante o vôo, em nenhuma companhia brasileira).

Última dica (dessa primeira): confirme seu vôo ficando atento aos avisos da companhia que você escolheu para voar. Como? Baixe o aplicativo e habilite o pushing (é quando você permite que sejam enviadas mensagens para você). Não perca tempo ligando na companhia. Ative essa função e você vai ser o primeiro a saber se alguma mudança acontecer no seu vôo.

  1. Seguro de saúde

Aconteça o que acontecer, faça um seguro saúde de viagem, começando no dia que você embarca e terminando, no mínimo 1 dia depois, para o caso do vôo atrasar ou ser cancelado.

Você pode se perguntar: mas eu estou no Brasil, tenho seguro de saúde… então, cheque com sua seguradora se o seu plano cobre gastos em outro estado se você estiver viajando. Normalmente sim, mas é bom checar.

Com a pandemia, diversas regras sofreram modificações, então, não custa dar uma olhada no site da sua seguradora ou dar um telefonema rápido.

Cheque também se cobre despesas relacionadas à COVID-19 e se, no lugar que você vai, tem algum hospital/clínica conveniada.

Prevenir nunca é demais!

  1. Hospedagem

O Nordeste tem opção para todos os bolsos, mas uma dica valiosa nesse momento de pandemia é o Airbnb. É claro que a comodidade de estar em um hotel é excelente. Não precisa se preocupar com nada, tem limpeza no seu quarto diariamente, tem café da manhã, tem amenities no banheiro, frigobar, tem piscina, spa, sauna, um monte de coisa bacana, obviamente dependendo da categoria do hotel mas, tem pandemia também. Qual o problema disso? Muitas áreas dos hotéis podem estar fechadas, inclusive o próprio restaurante que talvez não sirva mais aquele buffezão de café da manhã e tenha alterado por um à la carte bem mais simples.

A grande vantagem do Airbnb nessa época é exatamente o isolamento social, a não aglomeração em áreas comuns, a facilidade de você poder fazer sua própria comida em casa. E olha que tem opções excelentes que não deixam nada a desejar para um hotel.

Eu tinha um pouco de receio ou até posso dizer, de preconceito em viajar e não ficar em um hotel. Em me hospedar “na casa” de alguém. Sei lá, achava super estranho, mas confesso que fui conquistado com as facilidades de poder jantar em casa depois de um dia cheio de passeios e três crianças já meio com sono. Ou até de entender um pouco mais a cultura local e fazer compras no supermercado e poder cozinhar como um local!

É uma experiência bem bacana. Vale experimentar! Se não for por essa plataforma, tem muitas outras que oferecem o mesmo tipo de serviço, inclusive o Booking, o Expedia e o Hoteis também.

Olha a vista da minha sacada em Fortaleza, no Airbnb
  1. Meios de transporte locais

Taxi, Uber, Cabify, receptivos, transfer, ônibus, metrô? Qual desses escolher? Nenhum! Alugue um carro! Além de você ter mais segurança por não estar com pessoas diferentes dentro de um ambiente fechado, você tem mobilidade total. Pode ir para praias mais distantes sem precisar pagar caríssimo por passeios Fica livre para ir e vir de onde quiser, para onde quiser e quando quiser.

Sem dúvida é a melhor opção no Nordeste para esses tempos de pandemia e eu diria que é a melhor opção para qualquer tempo!

  1. Estrutura de praias

Em praias mais famosinhas, mais turísticas, a estrutura de praia está funcionando normalmente. Barracas, restaurante, cadeiras de praia e até música ao vivo. Tudo normal. Mas e aí? Será que é a melhor opção para um planejamento de viagem na pandemia?

Sim e não. Vamos lá!

Sim, porque você pode procurar uma barraca que não tenha aglomeração. Como? Escolhendo uma praia turística, mas nem tanto. Tem muita praia sensacional que conta com um mínimo de estrutura de barracas, mas que não é super ultra visitada por turistas. Principalmente por aqueles mega tours daquela mega empresa que todo mundo conhece, sabe? Fuja dessas praias!

Vá para praias menores, um pouquinho mais distantes da cidade. Afinal você está de carro, não? Leu a última dica, né?

Caso queira evitar definitivamente qualquer tipo de aglomeração ou até contato visual com outras pessoas, o Nordeste é abarrotado (ainda) de praias desertas. Escolha uma sem estrutura alguma, leve seu cooler (isoporzão com aquela farofada), um guarda-sol, umas cadeiras ou umas toalhas ou cangas e se jogue na areia. Diversão na certa, com segurança!

Em São Miguel dos Milagres na barraca e sem aglomeração!
  1. Pontos turísticos

Confira com antecedência os horários de abertura dos principais pontos turísticos e veja quais tipos de restrição vai encontrar por lá. Isso é muito importante para que você entenda quais são as suas expectativas e não fique decepcionado.

Vai dar para conhecer tudo? Não, certamente não. Muitos pontos turísticos estão com horários alternativos, alguns estão fechados, pois o governo aproveitou para reformar, outros estão fechados porque não tem espaço físico o suficiente para que não forma aglomerações.

Então confira muito bem todas as opções e se programe.

Agora vamos falar a verdade: o maior ponto turístico do Nordeste chama praia. Não perca sua chance de viajar porque um museu, um monumento ou um grande mercado estará fechado. Aproveite a praia. Esse precisa ser um dos maiores motivos de querer ir para o Nordeste na pandemia. Certamente é o ponto turístico mais seguro para uma época dessas que estamos vivendo.

Melhor ponto turístico do Nordeste! Sem dúvida!
  1. Comércio local

O comércio está com horário reduzido de funcionamento em grande parte do Nordeste. Tudo está aberto, mas não deixe para comprar aquele souvenir no último dia de viagem. Não espere ficar com dor, para sair em busca de um farmácia, não deixe para comprar um petisquinho (tipo uma castanha de cajú) quando você estiver morrendo de fome. Programe-se. Veja na internet se aquele lugar que você precisa ir está aberto e vá em frente.

Mas a minha verdadeira dica é: será mesmo que você precisa se esbaldar de compras no meio da pandemia? Será que não daria para você ficar/viver com o essencial e aproveitar SOMENTE a praia? Pensa bem…

Tem barraquinhas que vendem de tudo no Nordeste. Com muito menos aglomeração, valorizando o pequeno empreendedor, evitando o trânsito em locais com muita circulação de pessoas. Olha lá! É para você ir sem COVID e voltar igual, hein?!

E lembre-se: vai circular por aí? Vai precisar usar máscara sim! E o calorão é forte. Não é fácil aguentar o tempo todo, mas não tem jeito! E nada de usar a máscara no queixo…

  1. Restaurantes

A grande maioria está aberta o dia todo até às 22h00. Nada de bares que funcionam até tarde e baladões. Tudo precisa fechar às 22h00. E fechar significa fechar mesmo. Ou seja, você precisa estar fora de lá nesse horário. Programe-se para jantar mais cedo. Eu recomendo entre 19h00 e 20h00 para não ter correria.

Lembre-se que o ritmo do Nordeste é mais sossegado então não espere que você chegue em um restaurante e consiga escolher, pedir, comer e pagar em 30 minutos. Essa loucura é só em São Paulo que acontece. No Nordeste as pessoas não são desesperadas e conseguem curtir uma refeição com mais calma. Siga esse estilo de vida e você ficará muito menos ansioso! Temos que aprender (me incluo nessa rsrsrs).

Uma coisa bem chata que não acontece só no Nordeste: muitos restaurantes estão fechados. Para sempre… Pois é, muitos faliram, infelizmente. Não conseguiram passar pela pandemia de forma ilesa. Uma tristeza… e digo de verdade: foram muitos!

Então é bom se certificar de que o restaurante que você escolheu para visitar esteja de portas abertas. Como fazer?

Não recomendo que você se limite a buscar na internet. O Google pode não estar atualizado. Minha recomendação: faça à moda antiga: telefone! Vou te contar um segredo: seu celular serve também para ligar para as pessoas, mesmo que você muitas vezes não lembre dessa funcionalidade incrível desses nossos aparelhos…


E aí, já decidiu se vai encarar ou se vai se resguardar mais um pouco? Sem julgamentos hein! Somos livres para decidirmos nossas ações e não devemos ser julgados por ninguém, desde que respeitemos as regras e também o próximo!


Viva sua vida intensamente a cada dia e sonhe muito, pois só quem sonha, realiza um sonho!

Receita imperdível para o Ano Novo: Crumble de maçãs com calda de caramelo salgado e sorvete de creme caseiro

Quem me conhece bem sabe que eu gosto muito, muito mesmo de ir para a Disney. Não importa em qual Disney no mundo, costumo programar pelo menos 1 ida no ano. Então… não teve Disney nesse ano. E vou contar uma coisa triste, no ano passado também não. Luquinhas nasceu e não conseguimos programar uma escapada à terra do Mickey…

Bom, e dai? Daí que, quando vou para a nossa Disney preferida, a de Orlando, não posso deixar de comer uma sobremesa do Hollywood Studios chamada Apple Crisp à la Mode. É vendida perto da montanha russa do Aerosmith, bem em frente ao elevador (The Twilight Zone Tower of Terror) na loja Hollywood Scoops.

A sobremesa que eu te ensino aqui não é exatamente essa, É MELHOR!! Explico. Eu adoro, realmente gosto muito dessa da Disney, mas é beeeeeeeeem doce, bem doce mesmo, realmente muito doce. E olha que eu gosto de doce bem doce, mas esse, é de arder a lateral da língua, sabe? Então, dei uma afrancesada na receita americana e deixei mais bacanuda! Confira aí abaixo, faça e me conte se gostou nos comentários!

Ah, e o melhor, esse sorvete de creme que te ensino é muito fácil de fazer. Não é aquele que você tem que bater 10 mil vezes na batedeira. Fica muito bom e você pode dormir sossegado enquanto está gelando. Não precisa fazer vigília noturna para não perder o ponto batendo a cada duas horas! Acredita e vem comigo!